Citações das IAs: Como Funciona o Query Fan-Out

Citações das IAs: Como Funciona o Query Fan-Out

Apesar de eu e minha agência estudarmos a busca nas IAs desde março de 2023 (quando o chatGPT inseriu a busca através de um plugin, retornando resultados mais atualizados), tanto que já mudamos a pinião do chatGPT sobre um cliente e sobre um produto de um cliente, nos últimos meses, venho observando com atenção uma mudança silenciosa porém transformadora na forma como os usuários buscam e como as agências e empresas de SEO precisam repensar suas estratégias.

Afinal, você já se perguntou porque existem muitas páginas no TOP 3 do Google que não são citadas por nenhuma IA ou tem pouquíssimo tráfego oriundo de IA ? Existem um “algo a mais”.

Todos sabemos claro que hoje o Google ainda tem muito mais tráfego que as IAs e notadamente o chatGPT, mas você já parou para tentar entender a importância e uso das IAs para seu consumidor, principalmente em B2B ?

Se antes bastava dominar palavras-chave, otimizar meta tags e conquistar backlinks, hoje nos encontramos diante de uma nova fronteira: a integração entre busca tradicional e o que chamamos hoje de GEO (a otimização para ser citado por modelos de LLM como ChatGPT, Gemini, Perplexity e Claude), pois muitas empresas e empresários começam a perguntar para as IAs “Qual o melhor XXXX”, por exemplo.

Nesse cenário, surge um termo que todo profissional de SEO precisa entender: Query Fan-Out. 

Em resumo, trata-se de uma técnica em que uma única consulta de usuário aciona uma série de sub-consultas internas de diferentes perspectivas, intenções e ramificações para que um modelo generativo entregue uma resposta mais rica, mais contextualizada e mais integrada.

Para quem faz SEO, isso muda muita coisa: não basta mais ranquear para uma palavra-chave ou pense apenas em cliques, é preciso pensar em como seu conteúdo pode responder às ramificações invisíveis que esses sistemas criam a partir de uma consulta simples. 

E porque esse assunto está sendo falado (mesmo que tardiamente) e será muito falado por um bom tempo, decidi abrir esta série especial da minha Newsletter SEO de Performance com este primeiro envio onde vamos explorar juntos como o Query Fan-Out funciona, por que você precisa começar a entender isso hoje.

E  este é só o começo de uma série de e-mails onde vou destrinchar como o Fan-Out escolhe, filtra e mostra os resultados.

Agora, vamos ao que interessa……

O que raios é o Query Fan-Out?

Imagine que você digita no Google: “melhor CRM para pequenas empresas”.

No modo tradicional, o mecanismo faria uma única busca e mostraria páginas que contêm respostas diretas a essa consulta.

Na busca das LLMs, o processo é completamente diferente: a IA interpreta a pergunta como um conjunto de intenções e, então, dispara várias subconsultas, como:

  • “CRM gratuito para pequenas empresas”;
  • “CRM com integração com WhatsApp”;
  • “CRM mais usado no Brasil”;
  • “CRM com suporte em português”.

Essas ramificações são o que chamamos de Query Fan-Out.

Elas não aparecem para o usuário, mas acontecem nos bastidores, em milissegundos.

A IA então recolhe as melhores respostas de cada uma dessas variações, sintetiza tudo e apresenta uma resposta unificada com citações, fontes e, às vezes, até recomendações diretas.

Em outras palavras: o Query Fan-Out é o processo que permite à IA expandir uma única pergunta em um mapa de intenções, e depois condensar o conhecimento das fontes mais relevantes.

Por que o Query Fan-Out é tão importante

Porque ele redefine o que significa “otimizar para busca”.

Se antes o jogo era competir por uma posição em uma página de resultados, agora o desafio é ser uma das fontes recuperadas pela expansão do Fan-Out.

Isso muda a lógica de quase tudo que fazemos em SEO:

  • Keyword Research: não basta mais pensar em “palavra-chave principal”, é preciso mapear as ramificações semânticas e intenções que o Fan-Out provavelmente vai gerar;
  • Clusters de Conteúdo: em vez de criar artigos soltos, precisamos construir ecossistemas de páginas que cubram o tema da forma mais. completa possível, respondendo a cada subintenção possível;
  • Dados Estruturados: a IA usa marcações e entidades para entender qual parte do seu conteúdo se encaixa em cada subconsulta;
  • Autoridade Tópica: quanto mais consistente for sua cobertura sobre um assunto, maior a chance de ser incluído como fonte confiável.

Ou seja: não é mais somente sobre “otimizar para as pessoas e o algoritmo”, mas ensinar a IA a entender o seu conteúdo.

Dentro desse processo, o Query Fan-Out atua como o cérebro que espalha a pergunta em diferentes direções e traz de volta fragmentos de conhecimento.

Isso significa que a busca está ficando mais “humana” e, ao mesmo tempo, mais exigente.

Enquanto o SEO tradicional avaliava relevância com base em palavras-chave e backlinks por exemplo, a busca das LLMs avalia contextos, entidades, coerência semântica e precisão factual.

E há uma implicação crítica aqui:

Se a sua empresa não estrutura conteúdo para que a IA entenda onde ele se encaixa nesse mosaico, você simplesmente não será recuperado.

Você não perdeu posições, você perdeu presença.

Como se preparar para essa nova realidade

A primeira etapa é mudar o mindset.

Não dá mais para pensar em SEO como algo estático, o conteúdo precisa ser visto como um sistema vivo, que conversa internamente e se explica , entre outras maneiras, por meio de relações semânticas.

Para te ajudar inicialmente, aqui estão algumas ações práticas que recomendo:

  • Mapeie intenções secundárias: use ferramentas de busca, “People Also Ask” e pesquisas internas para identificar as ramificações da sua palavra-chave;
  • Crie clusters coesos: construa pilares e satélites que cubram diferentes lados do tema;
  • Use entidades e dados estruturados: traduza o seu conteúdo para a linguagem das máquinas e ajude-as a lhe entenderem melhor;
  • Atualize com frequência: Algumas buscas do Query Fan-Out valorizam fontes recentes e contextualmente precisas (falarei sobre isso no próximo e-mail, da semana que vem);
  • Reveja métricas: comece a acompanhar citações e presença em resumos generativos, não apenas cliques.

Esse processo não é teórico, acretide: É o novo padrão de visibilidade.

Finalizando: A busca nas LLMs é o novo campo de batalha do SEO e o Query Fan-Out é a engrenagem que move essa transformação.

O que antes era uma simples busca agora é um diálogo entre usuários e sistemas inteligentes que interpretam e sintetizam conhecimento.

Essa mudança exige que deixemos de pensar em SEO somente como “posição no ranking” e passemos a enxergá-lo também como relevância dentro de uma rede semântica.

O desafio e a oportunidade estão em se adaptar para essa nova lógica.

As empresas que entenderem cedo vão sair na frente.

Elas vão ser citadas, mencionadas e associadas a respostas confiáveis, enquanto outras continuarão correndo atrás de tráfego que não chega.

Entenda, o SEO continua vivo, mas em transformação.

Aqueles que insistirem em tratá-lo como uma disciplina técnica e estática vão desaparecer, e aqueles que o enxergarem como uma estratégia de linguagem, estrutura e presença vão dominar a próxima década da busca.

O futuro do SEO não é mais somente sobre ranquear, é sobre ser lembrado pelas máquinas quando elas responderem.

E essa série vai te ajudar a chegar lá.

Neste primeiro e-mail dessa série, meu objetivo foi te apresentar o conceito do Query Fan-Out e te mostrar que ele é o ponto de partida de algo maior.

Nos próximos envios, vou explicar como o Query Fan-Out realmente escolhe as fontes citadas, quais critérios ele usa e como você pode estruturar seu conteúdo para ser uma delas.

Nos vemos na próxima edição da minha Newsletter SEO de Performance.

Dica: Se sua empresa deseja alcançar resultados mais expressivos na era moderna do SEO (inclusive no Rankeamento e Citação de I.A.), considere investir em uma mentoria especializada, como a minha Mentoria de SEO de Performance.

Meu último recado:

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