Com o passar do tempoe da experiência, existem coisas que eu observo bastante em reuniões de diagnóstico e nas primeiras semanas de Mentoria:
Equipes que já investem em SEO, que têm uma estrutura de conteúdo bem montada, até ranqueiam para termos importantes, mas ainda assim sentem que os resultados não condizem com o esforço.
Quando isso acontece, a dúvida que surge é quase sempre a mesma:
“Será que estamos errando em algum ponto técnico, ou o problema é de conteúdo ou autoridade?”
E aí começa uma corrida para revisar title tags, aumentar a quantidade de palavras nos textos, trocar ferramentas de análise e refazer estratégias, muitas vezes sem saber se isso resolve algo de fato.
O que quero te mostrar aqui é que, em SEO, os maiores gargalos raramente estão onde as pessoas acham que estão.
Sacanagem né?? .. rsrsrs
Mas o bom é que eu mostrarei também que, com apenas três análises simples e ao alcance de qualquer profissional, já é possível ter uma visão muito mais clara do que realmente está travando o crescimento orgânico de um projeto.
O lance é que mais do que corrigir detalhes, a ideia aqui é te ajudar a ler o cenário com mais precisão, porque SEO não é sobre ajustar tudo ao mesmo tempo, ésobre atacar o ponto certo na hora certa.
E só dá para fazer isso com clareza, e não com achismo.
Vem comigo que eu vou te mostrar quais são essas três análises e por que elas mudam completamente a forma como você enxerga (e resolve) os problemas de performance orgânica.
Agora, vamos ao que interessa.
Neste Artigo Você Vai Ver:
A confusão entre volume e impacto
É comum ver empresas e agências caindo na armadilha do volume.
Produz-se muito, mexe-se em muitos pontos técnicos, revisa-se dezenas de páginas por mês… mas sem priorização clara.
O problema dessa abordagem é que ela confunde esforço com impacto.
O time está ocupado, os relatórios estão cheios, mas os resultados continuam tímidos.
Na maioria das vezes, o que falta é uma análise objetiva do que, de fato, está limitando o avanço, e nem sempre o gargalo está no conteúdo.
Nem sempre está no técnico.
E muitas vezes, ele nem está no SEO em si, mas no alinhamento entre conteúdo, intenção de busca e profundidade temática.
E é justamente para isso que essas três análises servem: para sair do modo automático e entrar em modo cirúrgico.
Análise 1 – Páginas com boa impressão, posicionamento mas baixo CTR
Essa é uma das análises mais diretas e negligenciadas que existem.
Basta olhar para o conjunto de páginas que estão aparecendo nas buscas (com bom volume de impressões), mas que não recebem cliques proporcionais.
Em outras palavras: o Google está te exibindo mas o usuário não está escolhendo você.
Quando isso acontece, o problema raramente é técnico.
Ele está na mensagem, no posicionamento, na clareza do título ou na promessa que a sua página entrega.
Às vezes é a URL que não comunica valor.
Em outros casos, o título é genérico demais ou a meta description parece com todas as outras da SERP.
O fato é que páginas com boa impressão, rankeamento e CTR baixo são oportunidades prontas de conversão de tráfego e são tratadas como se estivessem “funcionando bem”.
Fazer essa análise regularmente mostra onde o SEO deixou de ser atrativo, e corrigir costuma trazer ganhos rápidos com esforço mínimo.
Análise 2 – Páginas que estão ranqueando mal, mas estão no cluster certo
O segundo gargalo mais comum está nos conteúdos que têm tudo para performar, mas não performam.
Eles estão dentro de clusters bem estruturados, abordam temas relevantes, estão interligados… mas não saem do fundo da página 2.
Isso acontece, quase sempre, por problemas de profundidade, estrutura ou posicionamento de intenção.
Um conteúdo pode ser tecnicamente correto, estar otimizado, mas não entregar o que a busca realmente quer ver.
Pode estar abordando o tema de forma superficial, com subtópicos soltos, sem clareza conceitual, ou mesmo com uma abordagem redundante em relação ao conteúdo pilar.
Esse tipo de gargalo é traiçoeiro porque não salta aos olhos.
A página está publicada, não tem erro técnico, não está indexada como “soft 404”, mas também não se destaca.
O único jeito de enxergar isso é olhando para os clusters como unidades temáticas e observando quem dentro deles está abaixo do esperado.
Revisar esses conteúdos com base em intenção real, lacunas deixadas pelos concorrentes e estrutura editorial bem organizada geralmente é o que destrava o cluster inteiro.
Análise 3 – Páginas que performam bem, mas não ajudam ninguém
Essa talvez seja a análise mais ignorada em SEO: identificar os conteúdos que trazem tráfego, mas não distribuem valor interno.
Estou falando de páginas com bom tráfego orgânico que não interligam bem com outros conteúdos, não sustentam uma hierarquia clara e acabam funcionando como becos sem saída.
Mesmo que ranqueiem bem, essas páginas acabam concentrando autoridade em si mesmas, sem contribuir para a construção da autoridade temática do domínio.
Elas não puxam satélites, não reforçam pilares, não geram relacionamentos internos.
Quando isso acontece, a performance individual da página pode parecer boa, mas o crescimento orgânico do projeto como um todo trava.
A linkagem interna serve exatamente para isso: fazer o tráfego e a autoridade circularem, não ficarem represados.
Ao revisar essas páginas com foco em distribuição estratégica de autoridade, muitas vezes o que acontece é o fortalecimento de outros conteúdos importantes que estavam esquecidos ou mal conectados.
Finalizando: Quando você enxerga melhor, você acerta com menos esforço!
Um dos grandes aprendizados que tive nos últimos anos foi perceber que a maioria dos problemas de SEO não é complexa, ela só está mal diagnosticada.
Tem muito projeto ajustando título de página que já está performando bem.
Tem muita equipe reescrevendo textos que não precisavam ser reescritos.
Tem gente aplicando técnicas de otimização avançadas em páginas que sequer deveriam existir.
Tudo isso é fruto de análises apressadas, feitas com base em suposição.
A pressa por “fazer algo” muitas vezes leva à ação errada, feita na direção errada e com isso, o time se cansa, os resultados não vêm, e a estratégia começa a ser questionada.
Por isso, essas três análises que compartilhei são tão poderosas.
Elas não exigem ferramentas sofisticadas, não tomam horas, não pedem um background técnico avançado mas oferecem clareza sobre onde agir inicialmente.
Saber quais páginas estão com baixa atratividade, quais estão escondidas dentro de clusters promissores e quais estão performando de forma isolada muda a forma como você prioriza e distribui esforço.
O SEO estratégico começa no diagnóstico.
E um diagnóstico eficiente precisa de visão, não de volume.
É melhor fazer poucas mudanças com impacto real do que mexer em tudo e não mudar nada.
É melhor entender os gargalos reais do que correr atrás de modinhas.
E no fim das contas, é isso que separa quem escala com consistência de quem está sempre recomeçando.
Espero que isso lhe ajude, e vamos que vamos.
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Seja você quem for que está envolvido em SEO, espero ter lhe ajudado, e até a próxima edição dessa newsletter toda terça-feira às 10:00 da manhã (hoje excepcionalmente mais tarde, por motivos técnicos, pessoais e tudo mais), com mais conteúdo denso e estratégico, para lhe ajudar a obter cada vez mais resultados com SEO.