I.A. e S.G.E.: Não Abandone o Topo de Funil

I.A. e S.G.E.: Não Abandone o Topo de Funil

Nas últimas semanas, eu conversei com vários profissionais de SEO, CMOs e heads de growth, e uma frase tem se repetido com mais frequência do que deveria: “Vamos parar de investir em topo de funil, porque o Google já está entregando a resposta direto na SGE.”

Confesso: ouvir isso me preocupa.

Eu sei que a SGE (Search Generative Experience) e a ascensão das LLMs (ChatGPT, Perplexity, Bing Copilot e similares) mudaram o comportamento de busca e, sim, há quedas perceptíveis em algumas páginas que antes geravam milhares de visitas mensais.

Mas será mesmo que a solução é abandonar o conteúdo de topo de funil?

Deixar de investir nessa etapa é como fechar a porta da frente de uma loja porque nem todo mundo que entra compra.

A função do topo de funil nunca foi converter de imediato e sim iniciar relacionamentos, gerar reconhecimento, educar o mercado e, principalmente, abastecer o meio e o fundo com visitantes preparados para decidir.

Nesta edição da Newsletter SEO de Performance, eu quero compartilhar por que abandonar o topo de funil pode comprometer toda a sua estratégia de SEO e de Marketing de Conteúdo e como adaptar a produção e análise de performance à nova realidade sem perder relevância, tráfego e, acima de tudo, conversões.

Agora, vamos ao que interessa.

Por que o topo de funil está sendo subestimado (e por que isso é perigoso)

Nos últimos meses, a inteligência artificial generativa passou a ocupar um espaço inédito na jornada de busca dos usuários.

Com a SGE do Google e a adoção de ferramentas como ChatGPT, Perplexity, Bing Copilot e similares, o comportamento do usuário mudou.

A informação deixou de ser uma etapa e virou um destino.

Isso reduziu cliques em conteúdos informativos? Sim.

Mas acabou com a necessidade de conteúdo de topo? Não.

O erro está em interpretar a queda de tráfego como inutilidade.

Tráfego é apenas um sintoma visível, o valor real do topo de funil está na sua capacidade de moldar o comportamento do lead desde o primeiro contato, e esse impacto nem sempre aparece nos gráficos de acessos.

Hoje, quem produz apenas fundo de funil pode até ver picos de conversão pontuais mas está jogando no curto prazo.

O conteúdo de topo educa, forma opinião e prepara.

Ele antecipa objeções, estabelece autoridade e, principalmente, mantém sua marca viva quando o lead ainda nem sabe que tem um problema.

O papel invisível do topo na conversão

Imagine uma estratégia que foca exclusivamente no fundo de funil: páginas de produto, comparativos, cases e CTA agressivo.

Parece eficiente, não?

Mas e se o seu público ainda não tem consciência do problema que você resolve?

Ou se ele ainda não confia na sua solução?

Ou pior: se ele nunca ouviu falar da sua marca?

Sem o topo, seu conteúdo vira uma tentativa de conversão fria, você força uma decisão sem relação construída.

O topo é o que alimenta o pipeline, é onde você prepara a audiência para avançar.

E mais: o topo de funil gera dados valiosos sobre o que o seu mercado está buscando, como pensa, quais são suas objeções iniciais e o que ele valoriza.

Esses aprendizados alimentam campanhas de performance, funis de e-mail, copy de página de vendas, abordagem comercial e até construção de produto.

Não é sobre “tráfego”, é sobre inteligência.

Queda de tráfego não é o fim do mundo

Sim, o impacto da SGE é real, mas não é o primeiro nem será o último “abalo sísmico” no SEO.

Já passamos por atualizações como Panda, Penguin, BERT, Helpful Content, Core Web Vitals e tantas outras que, à primeira vista, pareciam o fim de uma era.

O que sobreviveu a todas elas? Conteúdo de qualidade, conteúdo útil, conteúdo com intenção.

A diferença agora é que precisamos ajustar a forma como medimos sucesso no topo do funil.

E muito importante: O tráfego orgânico de um conteúdo de topod e funil pode cair, mas a influência desse conteúdo pode continuar (ou até crescer) em canais como redes sociais, newsletters, mídia paga e parcerias.

Quer um exemplo? Um artigo de topo que cai de 2.000 visitas/mês para 400 pode parecer um fracasso.

Mas se desses 400 visitantes, 40 entram na base e 8 viram oportunidades reais de negócio, esse conteúdo valeu muito mais que muitos anúncios ou conteúdos de fundo de funil com CTR bonito e conversão nula.

O que muda na produção de conteúdo para o topo

A nova realidade exige mais inteligência e menos volume.

Aqui vão algumas dicas práticas:

  • Produza conteúdos que respondam perguntas profundas, que o LLM ainda não responde com precisão ou contexto suficiente;
  • Inclua experiências próprias, dados internos, opiniões embasadas e abordagens únicas;
  • Traga contexto que só quem vive o mercado entende e que a IA ainda não consegue replicar;
  • Trabalhe bem o relacionamento entre seus conteúdos (clusters), criando pontes naturais entre descoberta, consideração e conversão;
  • Mude os KPIs: não mire apenas tráfego. Meça alcance de marca, geração de leads, movimentação na jornada e envolvimento com outros canais.

? A solução não é abandonar, é evoluir

O topo de funil não morreu, ele está mudando de lugar e de forma.

Está mais interligado com redes sociais, YouTube, podcasts, comunidades e até influenciadores.

Mas ainda é ele quem abre as portas, e o papel do SEO agora é integrar, distribuir e nutrir.

Seu blog talvez tenha menos visitas, mas seu canal no WhatsApp pode crescer com base no mesmo conteúdo.

Seu artigo pode ser lido por menos pessoas, mas gerar mais negócios.

E sua marca, mesmo aparecendo menos nos resultados tradicionais, pode estar mais presente nas conversas, inclusive nas feitas por IA.

Finalizando:

Reduzir investimentos em conteúdo de topo de funil por conta da queda de tráfego é um erro estratégico que pode comprometer toda a jornada do seu cliente.

A função desse tipo de conteúdo vai muito além de atrair visitas, ele educa, nutre, gera autoridade, fortalece a marca e prepara o terreno para conversões futuras.
A SGE e as inteligências artificiais não eliminaram o topo de funil, apenas transformaram a forma como ele impacta a audiência pois hoje o consumo de conteúdo pode acontecer fora do seu site, mas isso não significa que ele não tem valor.

O conteúdo de topo pode chegar até o lead por um post no LinkedIn, uma menção em um podcast, uma newsletter, ou até uma citação feita por uma IA e ainda assim influenciar sua decisão.

Portanto gente, nem pensem em abandonar essa etapa pode reduzir drasticamente o volume e a qualidade dos leads que chegam ao meio e ao fundo do funil.

É como cortar a fonte que abastece toda a operação, e mesmo que o topo não converta diretamente, ele influencia e prepara.

A conversão, muitas vezes, começa ali de forma invisível.

? Portanto, não desista do conteúdo de topo de funil.

Evolua com ele, adapte sua estratégia, qualifique seus conteúdos, integre com outros canais e mude seus KPIs.

O SEO moderno não é sobre ranquear uma palavra-chave, é sobre ocupar mentalmente o seu mercado.

E isso ainda começa com uma boa história contada desde o início

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